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Mercado Imobiliário, pesquisa mostra que São Paulo apresentou bons resultados em abril

A Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação), apurou em abril a comercialização de 1802 unidades residenciais novas. O resultado representa queda de 31% em relação às 2613 unidades comercializadas no mês de março. Comparado às 1212 unidades vendidas em abril de 2017, houve crescimento de 48,7%.

Unidades Residenciais Vendidas (Fonte: Secovi-SP/abril/2018)

Unidades Residenciais Vendidas (Fonte: Secovi-SP/abril/2018)

No acumulado de 12 meses (maio de 2017 a abril de 2018), foram comercializadas 27.319 unidades, um aumento de 70,8% em comparação ao mesmo período de 2017 (maio/2016 a abril/2017), quando as vendas totalizaram 15.997 unidades.

Evolução de unidades residenciais vendidas - acumuladas 12 meses. (Fonte: Secovi-SP/abril/2018)

Evolução de unidades residenciais vendidas – acumuladas 12 meses. (Fonte: Secovi-SP/abril/2018)

A conjuntura do mês de abril inclui alguns aspectos importantes para o setor imobiliário, como a expressiva elevação dos postos de trabalho na construção civil – 37324 contratações de janeiro a abril –, invertendo a tendência de
queda registrada durante quatro anos consecutivos. “Vale destacar que a atividade de construção de novas edificações foi a principal responsável pela reação no nível de emprego do setor, o que é bastante positivo”, diz Celso
Petrucci, economista-chefe do Secovi-SP, acrescentando entre os fatores relevantes do mês a adoção, pelos bancos, de taxas de juros mais baixas nos financiamentos imobiliários.

Segundo o mercado imobiliário paulistano, o ritmo de comercialização de novas unidades no período de janeiro a abril deste ano continua positivo, com 7555 unidades vendidas. “Este foi o melhor resultado dos últimos cinco anos, quando comparamos os quadrimestres”, ressalta Flavio Prando, vice-presidente de Intermediação Imobiliária e Marketing da entidade.

As 3536 unidades lançadas no período correspondem a 46,8% do total comercializado. Com isso, houve redução na oferta disponível de unidades não vendidas na cidade de São Paulo, encerrando o mês de abril com 18313 imóveis. O [itg-glossary href=”http://tooltip” glossary-id=”1133″]VSO acumulado de 12 meses[/itg-glossary] atingiu 51,4% em abril, esse comportamento no mercado imobiliário não era registrado desde junho de 2014. “O resultado está relacionado, principalmente, ao bom desempenho de comercialização de imóveis econômicos. Porém, os produtos com maior valor agregado, destinados à classe média alta e alta, também começarem a influenciar o indicador”, afirma Prando.

Para os próximos meses, renovam-se as expectativas com relação ao mercado, que deverá ser impactado positivamente por recentes medidas. “Algumas decisões podem dar vigor ao mercado imobiliário, como a calibragem
da Lei de Zoneamento de São Paulo e a retomada da aprovação de projetos após derrubada, pelo Tribunal de Justiça, a liminar que impedia o uso do ‘[itg-glossary href=”http://tooltip” glossary-id=”1148″]direito de protocolo[/itg-glossary]’ na Capital”, diz Emilio Kallas, vice-presidente de Incorporação Imobiliária e Terrenos Urbanos do Secovi-SP.

Outra importante medida, que contribui para melhorar o ambiente de negócios, foi a aprovação, pelo plenário da Câmara dos Deputados, no último dia 6 de junho, do PL 1220/2015, que disciplina os [itg-glossary href=”http://tooltip” glossary-id=”1110″]distratos[/itg-glossary] (rescisão unilateral de contrato de compra e venda).

“O texto aprovado procurou conciliar a segurança jurídica ao mercado com os direitos dos consumidores, o que é bastante positivo”, destaca o presidente da entidade, Flavio Amary. “O Secovi-SP atuou intensamente em busca de
regulamentação para a questão, defendendo a atividade imobiliária, que gera emprego, e o comprador de boa-fé”, complementa, lembrando que o texto segue agora para aprovação no Senado e, em seguida, para sanção
presidencial.


Fonte: Secovi-SP.